terça-feira, 10 de novembro de 2009

Eu não tenho tv a cabo, mas me divirto!

Ultimamente meus posts têm acontecido fora da sombra, em qualquer lugar, principalmente, em conversas despojadas de seriedade com alguns amigos.

Mas assistindo a tv - ai, ai... a gente vê é coisa na televisão! -, uma matéria me deixou atenta e quero dividir aqui: a moda da subcultura vampyrica.

É a nova onda do momento, alimentada principalmente pela saga "Crepúsculo", da autora Stephenie Meyer. Com identificação ao tema de vampiros bonzinhos, muitos jovens estão se travestindo de vampiros, seguindo arquétipos do vampyrismo (opa, deve ser com y mesmo!), mergulhando de corpo e alma - e nada de sangue - no seu "repertório simbólico"...

Eles têm vida cotidiana comum, mas suas práticas pessoais sagradas são baseadas na "cosmovisão do neopaganismo". Sabe-se lá o que isso deve significar! O que me supreende é o modo como eles se apresentam, com recursos imagéticos que fogem à nossa mais inventiva idéia...

Será que estamos exagerando? Fiquei pensando como é que conseguimos tantas possibilidades de existência, criando práticas socioculturais das mais diversas. Essas coisas sempre me intrigam!

Não quero ser estóica, no entanto, não posso perder a piada de uma amiga ao conversar sobre o assunto: "o mundo está de cabeça para baixo... como os morcegos!"

Piadas à parte, o que me alivia é a poesia. E Cecília Meireles nos diz que "a vida só é possível reinventada".

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